COPLAN/DPAE DIVULGA ESTUDO SOBRE IMPLANTAÇÃO DE CONTROLE DE ACESSO NO CAMPUS TRINDADE
Aspectos de segurança, fluxos de serviços de abastecimento, locais com atendimento à Comunidade Externa e logística de coleta de resíduos são algumas das variáveis avaliadas pelo Estudo sobre implantação de Controle de Acesso no Campus Trindade – Relatório Técnico n° 05/2022/COPLAN/DPAE, recém-concluído pela Coordenadoria de Planejamento do Espaço Físico – COPLAN do Departamento de Projetos de Arquitetura e Engenharia – DPAE.
O Estudo, solicitado pela Administração Central, apresenta em forma de diagnóstico o panorama de todas as atividades e serviços vinculados ao controle de acesso ao campus Trindade e dá diretrizes sobre ações necessárias ao espaço físico associado.
Para realizar o diagnóstico foram abordadas as inúmeras variáveis envolvidas ao se implantar um controle de acesso e cercamento total do campus, sendo coletadas informações sobre os acessos, os estacionamentos, os bicicletários, os pontos de ônibus, os serviços de atendimento a comunidade externa, os abastecimentos, as medições, as manutenções e coleta de resíduos, aspectos cruciais para o funcionamento do campus.
No diagnóstico, além das informações operacionais analisadas, foi possível ainda realizar avaliações quanto aos aspectos físicos e ambientais, onde se pode identificar que grande parte do entorno do campus é formado por áreas de vegetação, não havendo contato direto com as edificações. De forma geral os acessos são espaçados, sendo apenas na R. Delfino Conti concentrados muitos acessos próximos uns aos outros. As cercas não são conectadas aos portões nos principais acessos do campus e apresentam, ao longo do perímetro, vários pontos de violações, emendas e em alguns pontos estão posicionadas abaixo do nível da via. Nota-se também que o material do cercamento tem rápida deterioração e é facilmente violável.
A abertura do campus para a cidade poderia proporcionar mais vida e mais pessoas circulando e permanecendo nas suas instalações. No entanto, no relatório é apontada a pertinência de considerar que já existe uma estrutura consolidada, com edificações e espaços externos (na maioria de vegetação densa) que não dialoga com o entorno, criando áreas muitas vezes inseguras. Além disso, o estudo cita que os usos atuais do campus não envolvem atividades que poderiam trazer pessoas para o seu interior durante a noite e a madrugada, como o uso para moradia dos alunos, assim como ocorre nos campi das universidades americanas. A moradia estudantil da UFSC fica localizada em um setor com pouquíssima relação com o restante do campus.
A estrutura existente atualmente, a longo prazo, pode ser mudada e serem adotadas medidas para futuramente se ter um campus mais integrado à cidade, relacionando-se melhor com o entorno e adotando uma distribuição de usos que traga mais vida para o seu interior.
Entretanto, diante da realidade atual identificada no diagnóstico, o relatório destaca necessidades de realização de novo cercamento do campus. Associada a melhoria do cercamento do campus e criação de pontos de vigilância, deverá haver um investimento maciço em iluminação pública, manutenção das edificações e áreas externas do campus (evitando passar sensação de abandono) e em propostas de áreas externas e edificações mais convidativas, que dialoguem com o entorno do campus, de modo a serem evitados fundos e áreas sem permeabilidade visual.
Em destaque tem-se ainda pautado pelo estudo a necessidade de criação de novo acesso via Av. César Seara visando proporcionar continuidade ao eixo de deslocamento interno existente no Campus e garantir fluidez e conectividade para os deslocamentos.
Os estudos partem agora para uma análise Administrativa sobre quais ações executivas poderão ser detalhadas na região visando a melhoria na gestão do espaço físico da Universidade. Confira o estudo completo acessando https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/236894