CICLOINCLUSÃO NA UFSC

Relatório Técnico 007/2017/COPLAN/DPAE/SEOMA/UFSC disponível em https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/193939

Com o intuito de definir os próximos passos da infraestrutura cicloviária no Campus Trindade da Universidade este documento apresenta fundamentação teórica do tema, uma contextualização do cenário atual no Campus UFSC, uma análise técnica sobre o Projeto Executivo elaborado pela empresa AH8 em 2013 e conclui-se o documento com diretrizes técnicas para implantação de um sistema cicloviário dentro do Campus Sede da Universidade Federal de Santa Catarina em Florianópolis, podendo estas nortear a implantação de sistemas cicloviários em outros Campi.

Na fase de diagnóstico foi possível traçar o perfil dos usuários e potenciais usuários do modal bicicleta onde através de dados coletados pela pesquisa online que contou 803 respondentes dos quais 553 já utilizam o modal bicicleta em algum de seus deslocamentos. 72% dos respondentes são alunos e majoritariamente (67%) os respondentes possuem a Bacia do Itacorubi como origem de seus deslocamentos até a UFSC. Pela pesquisa foi possível ainda verificar os motivos que incentivam os respondentes a utilizar a bicicleta e as razões que impedem maior utilização do modal. Os motivos pelos quais os respondentes optam pelo uso da bicicleta são diversos passando por questões de praticidade até saúde. Já nas razões que inibem a utilização desponta a falta de infraestrutura como o principal influenciador (643 respondentes) seguido de condições climáticas e conflitos com motorizados.

Outro dado coletado na pesquisa tratou dos trajetos realizados pelos ciclistas onde foi possível compreender melhor os deslocamentos até o Campus e internamente a ele também.

A partir do diagnóstico o estudo traçou estratégias e definiu diretrizes no sentido de tornar a Universidade cicloinclusiva visando, de forma institucional, a implantação de infraestrutura cicloviária no Campus Trindade. Os primeiros passos da estratégia proposta passam por definições de políticas de estacionamento, restrições veiculares como controle de acesso e zonas 30 internas no Campus e a revitalização de infraestruturas existentes como passeios e vias.

De forma conclusiva, o estudo apresenta:

  • Traçado básico de futura rede no Campus com definições de hierarquização das rotas para circulação de bicicletas
  • Projetos Prioritários que indicam através de faseamento quais intervenções são mais urgentes a fim de atender as necessidades dos usuários e critérios de segurança e mobilidade ou podem ser aplicadas sem grandes destaques orçamentários associados.
  • Princípios projetuais que devem ser aplicados em novas intervenções no Campus onde elementos mínimos e dimensões adequadas são definidos como padronização.